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Infertilidade e esterilidade: você conhece a diferença?

Popularmente, fala-se de infertilidade quando um casal não consegue engravidar após um ano de vida sexual ativa e contínua, sem estar usando qualquer método contraceptivo.

Tecnicamente, a infertilidade é resultado de uma disfunção dos órgãos reprodutores, dos gametas ou do concepto. Já a esterilidade é a impossibilidade que tem o homem ou a mulher de produzir gametas (óvulos e espermatozoide) ou zigotos (resultado da fusão entre óvulos e espermatozoides) viáveis.

Assim, podemos dizer que um casal é infértil quando há diminuição das chances da gravidez, que podem ser contornadas por medidas médicas, e que é estéril quando há incapacidade de gerar filhos.

O diagnóstico de infertilidade/esterilidade deve ser feito através de uma pesquisa básica sobre fertilidade e sempre envolver o casal, desde o início.

Estatisticamente, a infertilidade decorre em 35% dos casos de fatores masculinos, 45% de fatores femininos (tubo-peritoneal, 35%, e ovulatório, 10%), 10% sem causa aparente e 5% de causas diversas e pouco frequentes. Entretanto, a divisão percentual em fatores é artificial. A associação de causas de infertilidade é freqüente, principalmente a concomitância de fatores masculinos e femininos¹.

Alguns exames ajudam a diagnosticar as causas da infertilidade/esterilidade:

  • Ultrassonografia transvaginal: permite também fazer certos procedimentos da fertilização in vitro;

  • Histerossalpingografia: exame radiológico contrastado que avalia uma possível obstrução das tubas uterinas;

  • Histeroscopia: exame que permite uma visualização direta da cavidade uterina e complementa a histerossalpingografia e a histerossonografia;

  • Espermograma: visa conhecer um dos fatores masculinos, avaliando os graus de concentração, motilidade, vitalidade e morfologia dos espermatozoides.

Outros exames a serem usados em casos específicos são: avaliação do muco cervical, biópsia endometrial, culturas cervicais, pesquisa de anticorpos anti-espermatozoides, exames imunológicos e laparoscopia.

LEIA TAMBÉM:  Idade gestacional com a FIV

 

 

¹Fonte: Speroff & Fritz, 2005.

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Dra. Juliana Amato

Dra. Juliana Amato

Líder da equipe de Reprodução Humana do Fertilidade.org Médica Colaboradora de Infertilidade e Reprodução Humana pela USP (Universidade de São Paulo). Pós-graduado Lato Sensu em “Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida” pela Faculdade Nossa Cidade e Projeto Alfa. Master em Infertilidade Conjugal e Reprodução Assistida pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva. Titulo de especialista pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina).

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